segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O privilégio de ouvir um Beatle


Pra mim, o mês de novembro de 2010 vai ficar pra história.
Ir ao show do Paul Mccartney no dia 22 não significou somente ir ao show do Mccartney. Significou ir ao show de um Beatle tocando Beatles – um consolo muito significante para quem jamais terá a chance de ver os Beatles tocando juntos.

Nada decepcionou, desde a escolha do repertório à atuação incrivelmente simpática do Paul.
A inesperada abertura com Magical Mystery Tour chegou dando o tom de como seria o show. Assisti atônita o dedilhar ao violão de Black Bird;  me arrepiei com as milhares de vozes cantando Let it be; chorei um monte ao som de The long and winding road, dentre outras inúmeras sensações que não vou conseguir descrever ou talvez até sentir novamente.

O show foi espetacular do começo ao fim.
Aliás, pra mim ele teve dois finais. O primeiro foi com a música The end, que além de encerrar  com chave de ouro o último disco gravado pelos Fab Four, também encerrou maravilhosamente o show. O outro lindíssimo final  foi assistir a quase 70 mil pessoas deixarem o estádio em paz e silêncio, com o maior sorriso do mundo no rosto. Pelo visto, todos sentiram o mesmo que eu.

Gostaria de poder agradecer a este ex-beatle por tudo que senti no show e também ao longo da minha vida, em todos os momentos em que ouvi Beatles. E ele merece esse carinho. Afinal, como  ele mesmo cantou: “and in the end the love you take is equal to the love you make”

Todo esse emprego de adjetivos é um exagero.
E eu sei, mas fã é assim mesmo.